sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

EXERCÍCIOS DE MYSQL



Quase todo o material aqui mostrado é extraído do livro: MySQL 5 interativo Guia básico de orientação e desenvolvimento, autor: José Augusto N. G. Manzano, ed Érica.



LIÇÃO 1 – PREPARAÇÃO DO AMBIENTE

Para não ter muito trabalho para entrar no mySql, grave um arquivo batch, usando o NotePad, com os comandos abaixo, para abrir o MySql dentro do prompt do Windows:
rem AbrirMySql.bat: arquivo para abrir o MySql
c:
cd \
cd Arquivos de Programas
cd EasyPhp
cd MySql
cd bin
mySqlD
mySql –u  root
Salve com o nome AbrirMySql.bat na pasta que é aberta inicialmente pelo prompt do Windows, ou no C:\ (diretório raiz).  Assim, quando for abrir o programa, entre no prompt do Windows e digite apenas:
AbrirMySql
Isto deverá abrir o prompt do mySql:
mysql>
A partir deste ponto, os comandos digitados são do mySql e não do Windows. Todos os comandos do mySql devem terminar com ; (ponto e vírgula).
Para sair do mySql digite:
quit;        ou     exit;
Para sair do prompt do Windows, digite:
exit
Saia do prompt do Windows, entre novamente e teste se seu arquivoAbrirMySql está funcionando.
Se a instalação do mySql foi feita criando uma conta com senha (que é a forma correta de se fazer em uma instalação comercial), a linha para executar o programa deve ser:
mySql –u  <usuário> –p
A chave –p exige que o usuário digite a senha antes de carregar o programa.



LIÇÃO 2 – PRIMEIROS COMANDOS

1. Primeiros comandos

Observe que cada comando digitado (sempre terminado com ;) é respondido pelo mySql. Para conhecer a versão do programa, data e hora, no prompt do mySql, digite os comandos abaixo e observe o resultado de cada um:
select version();
select current_date;
select current_time;
select current_date, current_time;
select curdate(), curtime();
select now();
Dica: para repetir comandos no prompt do Windows ou do mySql, use as setas para cima e para baixo, que permitem navegar pelos últimos comandos digitados.
O help nos permite checar a sintaxe dos comandos. Digite help; e veja os grupos de comandos. Veja, por ex.: clear, connect, exit, go, prompt, quit, source, status, tee e use, que são aqueles que mais iremos usar.
Digite help contents; e veja que o help se estende para um índice de conteúdo de manual. Em seguida, digite help data definition; e veja que surgem os comandos de definição de dados. Digite help create table; um dos comandos de data definition, que é o comando de criação de tabelas. A resposta deste comando ocupa mais de uma página; para ler, use a barra de rolagem do lado direito da janela.
Os comandos podem ocupar mais de uma linha. Enquanto não aparecer o ; (ponto e vírgula) é o mesmo comando. Por exemplo, digite
select      aperte <enter>
user();
Depois, digite: select current_user;  Algumas instruções mais longas, portanto, podem ser digitadas em mais de uma linha, o que garantirá uma clareza e facilidade maiores.
Digite os comandos abaixo, para ver que o prompt do mySql pode funcionar como uma calculadora simples.
select 5 + 7.5;
select 5 - 7.5;
select 5 + 7.5;
select 5 - 7.5, 5 + 7.5, 5 * 7.5, 5 / 7.5;
select 1 + 2 * 3;
select 1 + (2 * 3);
select (1 + 2) * 3;
A calculadora tem outras potencialidades: resto, valor absoluto, arredondamente, potência, logaritmo, que serão usadas mais tarde em comandos select.


2. Log de alterações

Em um ambiente em que seja necessário controlar as alterações no BD (por ex.: quando exista uma equipe de programadores autorizados a alterar o BD), deve ser usada a opção tee ao carregar o programa. Por exemplo:
mySql –u root --tee=”logbd.txt”
Isto gravará um arquivo com o log dos comandos que foram digitados no prompt do mySql durante esta seção. A opção notee desativa a gravação do log. Para testar isto, faça o seguinte:
-        Saia do prompt do mySql: exit;
-        Entre novamente, com a opção ativada: mySql –u root --tee=”logbd.txt”
-        Digite dois comandos, por ex.: select user(); e select curtime();
-        Desative a gravação: digite notee;
-        Digite outro comando: select now();
-        Saia, digite: quit;
-        Abra o arquivo logbd.txt com o NotePad e verifique os comandos gravados.




LIÇÃO 3 – CRIAÇÃCO DO BD E DAS TABELAS,
INSERÇÃO E CONSULTA DE REGISTROS

1. Manuseio do banco de dados

As seguintes instruções manuseiam o banco de dados:

cria o banco
create database [if not exists] <nome>
mostra os bancos existentes
show databases
coloca um BD em uso
use <nome>
exclui um BD
drop database <nome>

Para testar estas instruções, digite as instruções abaixo, no prompt do MySql. No Windows, podem ser usadas maiúsculas e minúsculas sem problema; no Linux, não. Alguns autores adotam a convenção de escrever todos os comandos SQL em maiúsculas.
show databases;
create database teste;
show databases;
Alguns BDs listados são privativos do MySql: são usados para guardar as informações sobre os BDs criados pelos usuários. Abra o Meu Computador e faça o caminho onde está instalado o MySql e verifique na pasta Data a criação do BD teste.
Para verificar o erro e a criação de um BD já existente, digite:
create database teste;
show databases;
create database if not exists teste;
show databases;
Coloque o BD teste em uso, digite: use teste;  Apague o BD, digite: drop database teste;  Depois, verifique novamente os BDs existentes, com show databases; Abra o Meu Computador e faça o caminho onde está instalado o MySql e verifique na pasta Data a exclusão do BD teste.


2. Criação de tabelas

A tabela para o cadastro de funcionários deve se chamar cadfun, utiliza alguns dos principais comandos da linguagem SQL e tem a seguinte estrutura:

Campo
Tipo*
Descrição
CodFun**
integer
código do funcionário (não nulo)
Nome
varchar(40)
nome do funcionário (não nulo)
Depto
char ( 2 )
departamento onde está locado o funcionário
Funcao
char (20)
função do funcionário
Salario
decimal (10, 2)
salário do funcionário
* os tipos de dados possíveis no mySql estão na tabela anexa TIPOS DE DADOS
** chave primária.
Antes de criar a tabela, vamos criar um novo BD virtual, que conterá a maior parte dos dados que usaremos nas lições seguintes. Para isto, digite o seguinte:
create database virtual;
use virtual;
Para criar a tabela, digite o comando abaixo. Compare a sintaxe do comando digitado com a descrição da estrutura da tabela. Para efeito didático, a instrução foi digitada em várias linhas para destacar a endentação; observe a colocação das vírgulas e parênteses e que o ; (ponto e vírgula) encerra a instrução.
create table CadFun (
  CODFUN  integer not null primary key,
  NOME    varchar(40) not null,
  DEPTO    char( 2),
  FUNCAO  char(20),
  SALARIO  decimal(10, 2)
);
Para mostrar as tabelas do BD em uso, digite: show tables;
Para mostrar a estrutura da tabela, ou de apenas um campo, digite:
describe CadFun;
describe CadFun CODFUN;


3. Inserção de registros

A inserção de registros pode ser feita pelos comandos INSERT e pelo comando LOAD DATA. O primeiro insere diretamente os registros na tabela, após a execução de cada Insert; já Load data permite inserir de uma vez os comandos gravados em um arquivo. Insert tem o seguinte formato (atenção com os parênteses):
INSERT INTO <tabela>
(campo1, campo2, campo3…, campoN)
VALUES (valor1, valor2, valor3…, valorN);
Insira o primeiro registro. Observe os parênteses, as vírgulas e as aspas para os campos tipo char, bem como o ponto decimal e o ; (ponto e vírgula).
INSERT INTO cadfun
 (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (12, 'CARLOS ALBERTO', '3', 'VENDEDOR', 1530.00);
Só por castigo, ou melhor, para treinar um pouco mais, acrescente mais dois registros:
codfun
nome
depto
funcao
salario
15
MARCOS HENRIQUE
2
GERENTE
1985.75
  7
APARECIDA SILVA
3
SECRETARIA
1200.50
Quando um campo deva ser inserido com NULL, basta suprimir o nome deste campo da lista de campos. Na nossa tabela, os campos CodFun e Nome não podem ser nulos. Por exemplo, o comando a seguir insere um registro sem informar o campo FUNCAO.
INSERT INTO cadfun
 (CODFUN, NOME, DEPTO, SALARIO)
VALUES (44, JACIBA DA SILVA', '3', 1500.00);
Quando estiver inserindo todos os campos do registro e na sua ordem correta, você pode suprimir a primeira parte da instrução. Insira mais dois registros digitando o seguinte:
INSERT INTO cadfun VALUES (
  2, 'WILSON DE MACEDO', '3', 'PROGRAMADOR', 1050.00);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  5, 'AUGUSTO SOUZA', '3', 'PROGRAMADOR', 1050.00);
Vamos agora acrescentar mais alguns registros utilizando o comando load data. Para isto, grave um arquivo texto puro (pode ser com o NotePad) com o nome insere.txt no mesmo diretório ..\bin do mySql com as linhas abaixo. Para digitar este arquivo corretamente observe o seguinte:
-        as colunas são separadas, umas das outras, pelo caractere <Tab>,
-        no final de cada linha é digitado o <Enter>,
-        os campos numéricos são alinhados pela direita, preenchendo os espaços com brancos,
-        assim, para digitar a primeira linha, faça o seguinte:
o   digite um espaço em branco e depois digite 4,
o   aperte <Tab>,
o   digite CARLOS BASTOS e aperte <Tab>,
o   digite 5 e aperte <Tab>,
o   digite VENDEDOR e aperte <Tab>,
o   digite 1530.00 e aperte < Enter >.
-        caso necessite inserir um campo com NULL, no arquivo, a coluna relativa ao campo deve ser informada com \N (barra invertida N maiúsculo).

 4    CARLOS BASTOS     5     VENDEDOR    1530.00
25    PEDRO SILVA       3     SUPERVISOR  1599.51
 3    ANA BASTOS        5     VENDEDORA   1530.00
10    PAULO DA SILVA    2     VENDEDOR    1530.00
 9    SOLANGE PACHECO   5     SUPERVISORA 1599.51
 6    MARCELO SOUZA     3     ANALISTA    2250.11
 1    CELIA NASCIMENTO  2     SECRETARIA  1200.50
Volte ao prompt do mySql e digite o comando: load data local infile “insere.txt” into table cadfun; Caso o comando load data não esteja funcionando (deve se tratar de uma versão anterior do mySql), digitar os seguintes comandos:
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (4, ‘CARLOS BASTOS’, ‘5', 'VENDEDOR', 1530.00);
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (25, ‘PEDRO SILVA’, ‘3', ‘SUPERVISOR', 1599.51);
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (3, ‘ANA BASTOS’, ‘5', 'VENDEDORA', 1530.00);
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (10, ‘PAULO DA SILVA’, ‘2', ‘VENDEDOR’, 1530.00);
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (9, ‘SOLANGE PACHECO’, ‘5', ‘SUPERVISORA’, 1599.51);
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (6, ‘MARCELO SOUZA’, '3', ‘ANALISTA’, 2250.00);
INSERT INTO cadfun (CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO)
VALUES (1, ‘CELIA NASCIMENTO’, ‘2', ‘SECRETARIA’, 1200.50);



4. Consulta de registros

A consulta pode ser feita com a seguinte instrução:
SELECT [tipo] <campos> FROM <tabela> [condição];
-        Tipo: pode ser ALL (todos os registros) ou DISTINCT (registros distintos).
-        Campos: é uma lista dos campos, separada por vírgula; caso se use * (asterisco), deseja-se ver todos os campos.
-        Condição: é dada por outras cláusulas WHERE, ORDER BY..., etc, que serão detalhadas mais à frente.
Para ver todos os funcionários cadastrados, digite: SELECT * FROM cadfun;
Para ver somente o nome e a função, digite: SELECT NOME, FUNCAO FROM cadfun;
Para ver quem trabalha em um departamento, digite:
SELECT NOME, CODFUN FROM cadfun
WHERE DEPTO = ‘3’;
Para mudar a ordem da consulta, ascendente e descendente, digite estes exemplos:
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun
ORDER BY NOME;
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun
ORDER BY NOME DESC;
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun
ORDER BY NOME DESC;
SELECT DEPTO, NOME FROM cadfun
ORDER BY DEPTO, NOME DESC;
SELECT NOME FROM cadfun
WHERE DEPTO = ‘3’
ORDER BY NOME;


5. Alteração de registros

A alteração de registros pode ser feita com a seguinte instrução:
UPDATE <tabela> SET <campo1> = <expressão1>,  <campo2> = <expressão2>, ..., <campoN> = <expressãoN>
[condição];
-        Campo: nome da coluna da tabela que se deseja atualizar. Expressão: valor que se deseja atribuir ao campo. A mesma instrução UPDATE pode alterar vários campos do registro.
-        Condição: é dada pela cláusula WHERE.
Vamos alterar o salário do funcionário 7 e transferir a Ana Bastos do departamento 5 para o 3. Os SELECT mostram o estado antes e depois dos UPDATE.
SELECT * FROM cadfun WHERE CODFUN = 7;
UPDATE cadfun SET SALARIO = 2300.56 WHERE CODFUN = 7;
SELECT * FROM cadfun WHERE CODFUN = 7;
SELECT * FROM cadfun WHERE NOME = 'ANA BASTOS';
UPDATE cadfun SET DEPTO = '3' WHERE NOME = 'ANA BASTOS';
SELECT * FROM cadfun WHERE NOME = 'ANA BASTOS';
Vamos também conceder um reajuste de 10% para todos os empregados. Digite:
SELECT * FROM cadfun;
UPDATE cadfun SET SALARIO = SALARIO * 1.10;
SELECT * FROM cadfun;


6. Exclusão de registros

A exclusão de registros pode ser feita com a seguinte instrução:
DELETE FROM <tabela> [condição];
-        Condição: é dada pela cláusula WHERE. Atenção!, pois se esta cláusula for omitida, é feita a exclusão de todos os registros da tabela.
Vamos excluir o departamento 2 inicialmente e depois o empregado Marcelo Souza. Os SELECT mostram o estado antes e depois dos DELETE.
SELECT * FROM cadfun;
SELECT DISTINCT DEPTO FROM cadfun;
DELETE FROM cadfun WHERE DEPTO = '2';
SELECT * FROM cadfun;
SELECT DISTINCT DEPTO FROM cadfun;
DELETE FROM cadfun WHERE NOME = 'MARCELO SOUZA';
SELECT * FROM cadfun;
Embora possamos excluir todos os registros de uma tabela com DELETE, a instrução abaixo faz isto com maior eficiência:
TRUNCATE TABLE <tabela>;


7. Alteração da estrutura da tabela

A alteração da estrutura da tabela pode ser feita com a seguinte instrução:
ALTER TABLE <tabela> <operação>;
-        Operação: permite adicionar e excluir colunas de uma tabela:
o   ADD <campo> <tipo>: insere uma nova coluna <campo>, informando em seguinda seu <tipo> de dados,
o   DROP <campo>: elimina um campo da tabela.
Vamos colocar na tabela o campo ADMISSAO (data de admissão). Em seguida, vamos preencher os dados destes campos. No mySql o formato da data é: ‘aaaa-mm-dd’; em outros SGBD este formato pode ser diferente. Os SELECT mostram o estado da tabela antes e depois.
SELECT * FROM cadfun;
ALTER TABLE cadfun ADD ADMISSAO DATE;
SELECT * FROM cadfun;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '2006-01-15' WHERE CODFUN = 2;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '1999-10-21' WHERE CODFUN = 3;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '2004-10-21' WHERE CODFUN = 4;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '2006-04-26' WHERE CODFUN = 5;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '1980-05-10' WHERE CODFUN = 7;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '1999-12-15' WHERE CODFUN = 9;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '2000-12-21' WHERE CODFUN = 12;
UPDATE cadfun SET ADMISSAO = '2000-10-21' WHERE CODFUN = 25;
SELECT * FROM cadfun;
Vamos aproveitar e testar o campo de data. O primeiro select usa uma função para extrair o mês; o segundo usa >=.  Digite:
SELECT NOME, ADMISSAO FROM cadfun WHERE MONTH(ADMISSAO) = 12;
SELECT NOME, ADMISSAO FROM cadfun WHERE ADMISSAO >= '2000-01-01';
Para preparar a tabela para os próximos exercícios, vamos recriar o departamento 2, readmitir um empregado e admitir outros três. Digite:
INSERT INTO cadfun VALUES (
  15, 'MARCOS HENRIQUE', '2', 'GERENTE', 2184.33, '2006-05-25');
INSERT INTO cadfun VALUES (
  20, 'AUDREY TOLEDO', '2', 'SUPERVISORA', 1700.00, '2006-07-05');
INSERT INTO cadfun VALUES (
  22, 'SANDRA MANZANO', '2','ANALISTA', 2000.00, '2006-07-01');
INSERT INTO cadfun VALUES (
  24, 'MARCIO CANUTO', '2', 'PROGRAMADOR', 1200.00, '2006-07-10');
SELECT * FROM cadfun;
A microempresa deve ter ficado com doze empregados.


8. Criação da tabela do arquivo morto

Frequentemente precisamos guardar registros excluídos para atender consultas que abordam dados passados. No nosso caso, vamos criar uma tabela morto com a mesma estrutura da CadFun para guardar os empregados demitidos. Digite:
CREATE TABLE morto (
  CODFUN   INTEGER PRIMARY KEY,
  NOME       VARCHAR(40),
  DEPTO      CHAR( 2),
  FUNCAO   CHAR(20),
  SALARIO  DECIMAL(10, 2),
  ADMISSAO DATE);
SHOW TABLES;
Para copiar os dados de uma tabela para outra podemos usar um INSERT casado com um SELECT, no formato abaixo:
INSERT INTO <tabeladestino>
  SELECT <campos>
  FROM <tabelafonte>
  WHERE <condição>;
-        Tabeladestino: tabela onde será feito o INSERT;
-        Campos: lista de campos da <tabelafonte>. É importante que os <campos> estejam na mesma ordem e sejam do mesmo tipo que os da <tabeladestino>. Neste caso, não pode ser usado o * asterisco.
-        Tabelafonte: a tabela que fornecerá os registros.
-        Condição: a condição do SELECT.
Vamos demitir o funcionário 12. Primeiro o inserimos no morto e depois o deletamos do CadFun. Digite:
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 12;
SELECT * FROM morto;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 12;
SELECT * FROM cadfun;
SELECT * FROM morto;


9. Subconsultas

Podemos basear uma query em outra. Isto permite estruturar as consultas de forma que possamos isolar partes da instrução e testá-las separadamente (o que chamamos de depuração ou debug). A uma query assim construída dá-se o nome de subquery (subconsulta). Por exemplo, vamos fazer (1) uma consulta para os nomes dos empregados ativos que tenham salário igual aos dos funcionários demitidos, e (2) uma consulta para saber os empregados cujo departamento é igual ao dos funcionários demitidos. Para isto, digite:
SELECT NOME FROM cadfun;
SELECT SALARIO FROM morto;
SELECT NOME FROM cadfun
    WHERE SALARIO = (SELECT SALARIO FROM morto);
SELECT * FROM cadfun
    WHERE SALARIO = (SELECT SALARIO FROM morto);
SELECT DEPTO FROM morto;
SELECT * FROM cadfun
    WHERE DEPTO = (SELECT DEPTO FROM morto);


10. Exercícios adicionais

-        Mostre nomes e funções de todos os funcionários.
-        Mostre códigos, nomes e funções de todos os funcionários.
-        Mostre códigos, nomes, funções e departamentos de todos os funcionários.
-        Mostre os nomes dos funcionários do departamento 5.
-        Mostre nomes e departamentos de todos os funcionários que ocupam o cargo de vendedor.
-        Mostre quantas funções diferentes existem no departamento 5.
-        Mostre os salários dos funcionários do departamento 3 ordenados de forma descendente.
-        Mostre os nomes e funções de todos os funcionários, ordenados de forma descendente pelo nome da função.
-        Mostre os nomes, funções e salários de todos os funcionários, ordenados de forma ascendente pelo nome da função e de forma descendente pelo salário.
-        Mostre os registros dos funcionários que tenham sido admitidos no mês de outubro de qualquer ano.
-        Mostre os registros dos funcionários que tenham sido admitidos antes de 2005.
-        Mostre os registros dos funcionários que tenham mais de 5 anos na empresa.
-        Mostre quantas funções diferentes existem na empresa. Como existem casos em que está escrito “VENDEDORA”, “SUPERVISORA”..., faça algumas sql de update para trocar para “VENDEDOR”, “SUPERVISOR”, etc. Obs.: tem de ser feita uma sql para cada cargo cuja notação se deseja alterar.



LIÇÃO 4 – CONSULTAS COM OPERADORES

1. Operadores aritméticos

Os operadores aritméticos (soma, subtração, multiplicação, divisão e resto) estão descritos na tabela anexa “tabela de operadores e funções matemáticas”. Os operadores podem ser usados dentro de um comando Select: eles criam um campo calculado dentro da consulta, mas não afetam os valores das tabelas.  Verifique, após os exemplos abaixo, que a tabela permanece inalterada. Digite:
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun;
SELECT NOME, SALARIO + 100 FROM cadfun;
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun;
SELECT NOME, SALARIO * 1.20 FROM cadfun;
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun;
Digite também os exemplos abaixo para relembrar a calculadora do comando Select:
SELECT 2 + 3 * 5;
SELECT (2 + 3) * 5;


2. Operadores de comparação ou relacionais

Os operadores relacionais que podem ser usados no mySql constam na tabela a seguir.

Operador
Descrição
> 
Maior do que
< 
Menor do que
=
Igual a
<> ou !=
Diferente de
>=
Maior ou igual a
<=
Menor ou igual a
<=>
Igual para Null

Por exemplo, digite:
SELECT * FROM cadfun WHERE DEPTO = ‘5’;
SELECT * FROM cadfun WHERE FUNCAO = 'VENDEDOR';
SELECT * FROM cadfun WHERE SALARIO <= 1700;
SELECT * FROM cadfun WHERE SALARIO > 1700 + 50;
SELECT * FROM cadfun WHERE SALARIO > (1700 + 50);


3. Operadores lógicos

Os operadores lógicos conhecidos na programação também podem ser usados no mySql e sua notação consta na tabela a seguir.

Operador
Operador
Descrição
AND
&&
E – conjunção
OR
||
Ou – disjunção
NOT
!
Não – negação
XOR

Ou exclusivo

Por exemplo, digite:
SELECT * FROM cadfun
    WHERE (DEPTO = '3') AND (FUNCAO = 'PROGRAMADOR');
SELECT * FROM cadfun
    WHERE (DEPTO = '3') OR (DEPTO = '5');
SELECT * FROM cadfun
    WHERE NOT (FUNCAO = 'VENDEDOR');
SELECT * FROM cadfun
    WHERE (DEPTO = '5') XOR (FUNCAO = 'PROGRAMADOR');


4. Operadores adicionais

Alguns operadores adicionais podem ser usados no mySql e sua notação e seu significado consta na tabela a seguir.

Operador
Descrição
IS NULL
Verifica se um campo está vazio.
BETWEEN
Verifica se um valor está dentro de um intervalo.
IN
Verifica se um valor esté em um conjunto de valores.
LIKE
Busca valores semelhantes.

Para testar estes operadores, crie um novo campo (a quantidade de filhos) nas tabelas CadFun e Morto e depois verifique seus valores. Para isto, digite:
ALTER TABLE cadfun ADD FILHOS SMALLINT;
ALTER TABLE morto ADD FILHOS SMALLINT;
SELECT NOME, FILHOS FROM cadfun;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun
    WHERE FILHOS IS NULL;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun
    WHERE NOT FILHOS IS NULL;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun
    WHERE FILHOS IS NOT NULL;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun
    WHERE NOT (FILHOS IS NULL);
Vamos alterar os valores deste campo para melhorar os exemplos. Para isto, digite:
UPDATE cadfun SET FILHOS = 1 WHERE CODFUN = 2;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 3 WHERE CODFUN = 3;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 2 WHERE CODFUN = 5;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 1 WHERE CODFUN = 9;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 4 WHERE CODFUN = 20;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 3 WHERE CODFUN = 25;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun
    WHERE FILHOS IS NULL;
SELECT CODFUN, NOME, FILHOS FROM cadfun
    WHERE NOT (FILHOS IS NULL);
SELECT * FROM cadfun
    WHERE SALARIO BETWEEN 1700 AND 2000;
SELECT * FROM cadfun
    WHERE SALARIO NOT BETWEEN 1700 AND 2000;
SELECT * FROM cadfun
    WHERE DEPTO IN ('2', '3');
SELECT * FROM cadfun
    WHERE DEPTO NOT IN ('2', '3');
O operador LIKE é ainda mais poderoso, pois pode trabalhar com dois caracteres curinga:
% (percentagem) significa qualquer quantidade (0, 1, 2...) de caracteres combinando, (alguns BDs usam * asterisco),
_ (sublinhado) significa apenas um caractere igual.
Estes caracteres podem ser usados no início, meio e fim do campo, permitindo inúmeras situações e combinações. Alguns exemplos:
Exemplo: Where...
Operação
Salario like ‘11%’
Encontra valores que começam com 11.
Salario like ‘%8%’
Encontra valores que tenham 8 em qualquer posição.
Salario like ‘_0%’
Encontra valores que tenham 0 na segunda posição.
Salario like ‘1_%_%’
Encontra valores que começam com 1 e tenham 3 caracteres de comprimento (?? no mínimo??)
Salario like ‘%6’
Encontra valor que termine com 6.
Salario like ‘_1%6’
Encontra valores que tenham 1 na segunda posição e termine com 6.

Digite os comandos a seguir para testar o operador Like:
SELECT * FROM cadfun WHERE NOME LIKE 'A%';
SELECT * FROM cadfun WHERE NOME LIKE '_A%';
SELECT * FROM cadfun WHERE NOME LIKE '%AN%';
SELECT * FROM cadfun WHERE SALARIO LIKE '%6';
SELECT * FROM cadfun WHERE SALARIO LIKE '_5%2';
SELECT * FROM cadfun WHERE NOME NOT LIKE '%AN%';
Agora digite os comandos a seguir completando de acordo com a tabela anterior, para verificar os exemplos apresentados:
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun WHERE SALARIO LIKE …(complete de acordo com a tabela de exemplos).


5. Exercícios adicionais: ver arquivo MySqlExec.doc.



LIÇÃO 5 – FUNÇÕES

Há um resumo dos tipos de função permitidos no anexo “TABELA DE OPERADORES E FUNÇÕES MATEMÁTICAS”.

1. Funções de agregação ou estatísticas
Função
Retorna...
AVG()
Média aritmética
COUNT()
A quantidade de registros
MAX()
O maior valor
MIN()
O menor valor
STD() ou STDDEV()
O desvio padrão
SUM()
Soma dos valores
VARIANCE()
A variância
Para testar estas funções, digite:
SELECT AVG(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT AVG(SALARIO) FROM cadfun WHERE DEPTO = '3';
SELECT COUNT(*) FROM cadfun WHERE DEPTO = '3';
SELECT COUNT(*) FROM cadfun WHERE SALARIO > 2000;
SELECT COUNT(DISTINCT DEPTO) FROM cadfun;
SELECT MAX(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT MIN(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT STD(FILHOS) FROM cadfun;
SELECT STDDEV(FILHOS) FROM cadfun;
SELECT SUM(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT SUM(SALARIO) FROM cadfun WHERE DEPTO = '2';
SELECT VARIANCE(FILHOS) FROM cadfun;
Um exercício interessante é verificar como estas funções se comportam com valores nulos. Verifique primeiro se existem ainda campos SALARIO ou FILHOS com valores nulos. Caso não exista, inclua (INSERT) dois novos registros com estes dados nulos ou altere (UPDATE) dois registros existentes para colocar estes dados nulos. Em seguida, digite novamente os comandos abaixo para testar as funções com os valores nulos.
SELECT SALARIO FROM cadfun;
SELECT AVG(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT SUM(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT COUNT(*) FROM cadfun;
SELECT COUNT(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT MIN(SALARIO) FROM cadfun;
SELECT FILHOS FROM cadfun;
SELECT STD(FILHOS) FROM cadfun;
SELECT VARIANCE(FILHOS) FROM cadfun;


2. Funções de data e hora
Função
Retorna...
CURDATE()
Data atual
CURTIME()
Hora atual
DATEDIFF()
Diferença entre duas datas
DAY()
O dia, de uma data
HOUR()
O valor da hora, de um campo de hora
MINUTE()
Os minutos, de um campo de hora
MONTH()
O mês, de uma data
MONTHNAME()
O nome do mês, de uma data
NOW()
Data e hora atual
SECOND()
Os segundos, de um campo de hora
YEAR()
O ano, de uma data
Para testar estas funções, digite as instruções abaixo. As duas primeiras calculam o número de dias ou de anos desde a data de admissão do empregado.
SELECT NOME, DATEDIFF('2006-09-15', ADMISSAO) FROM cadfun;
SELECT NOME, DATEDIFF('2006-09-15', ADMISSAO) / 365 FROM cadfun;
SELECT DAY(ADMISSAO), MONTH(ADMISSAO), YEAR(ADMISSAO)
FROM cadfun;
SELECT NOME, ADMISSAO, MONTHNAME(ADMISSAO) FROM cadfun;
SELECT HOUR(NOW()), MINUTE(NOW()), SECOND(NOW());


3. Funções numéricas
Função
Retorna...
ABS()
Valor absoluto
ACOS(), ASIN(), ATAN()
Arco  do cosseno, do seno ou da tangente
COS(), SIN(),TAN()
Cosseno, seno ou tangente
DEGREES()
Converte radianos para graus
EXP()
O exponencial
LN()
O logaritmo natural
MOD()
O resto de uma divisão de inteiros
PI()
O valor de PI
POWER()
A potência de uma base elevada a um expoente
RADIANS()
Converte graus para radianos
ROUND()
Arredonda
SQRT()
Extrai a raiz quadrada
Para testar estas funções, digite as instruções abaixo. Para o caso das funções trigonométricas, observe se os valores retornados consideram os parâmetros em radianos ou em graus. Para as funções de exponenciação e logarítmicas, observe se os valores retornados consideram os parâmetros na base 10 ou na base e (logaritmo natual).
SELECT ABS(-8.238765);
SELECT ABS(-9);
SELECT MOD(5, 2);
SELECT MOD(4, 2);
SELECT ROUND(1.9);
SELECT ROUND(1.3);
SELECT SQRT(9);
SELECT SQRT(2);
SELECT PI();
SELECT PI() + 0.000000000000000000;

SELECT ACOS(-1);
SELECT ACOS(0.5);
SELECT ASIN(-1);
SELECT ASIN(0.5);
SELECT ATAN(-1);
SELECT ATAN(0.5);
SELECT COS(-1);
SELECT COS(0.5);
SELECT SIN(1);
SELECT SIN(0.5);
SELECT TAN(1);
SELECT TAN(0.5);
SELECT DEGREES(ASIN(1));
SELECT DEGREES(ASIN(0.5));
SELECT RADIANS(1);
SELECT RADIANS(0.5);

SELECT EXP(3.4);
SELECT EXP(1);
SELECT LN(3);
SELECT LN(EXP(10));
SELECT POWER(2, 3);
SELECT POWER(2, -3);


4. Funções de tratamento de strings
Função
Retorna...
ASCII()
Código ASCII da string
BIN(), OCT(), HEX()
Converte decimal para binário, octal, hexadecimal
CONCAT()
Concatena strigs
LOWER(),UPPER()
Converte para minúsculas, maiúsculas
LEFT()
Parte do lado esquerdo da string
LENGTH()
Tamanho da string
Para testar estas funções, digite as instruções abaixo.
SELECT ASCII('A');
SELECT ASCII('B');
SELECT ASCII('AB');
SELECT BIN(10);
SELECT BIN(255);
SELECT HEX(10);
SELECT HEX(255);
SELECT OCT(10);
SELECT OCT(255);
SELECT CONCAT('My', 'SQL');
SELECT CONCAT('Augusto', ' ', 'Manzano');
SELECT LEFT('Augusto Manzano', 5);
SELECT LEFT(NOME, 9) FROM cadfun WHERE DEPTO = '2';
SELECT LENGTH('Augusto Manzano');
SELECT NOME, LENGTH(NOME) FROM cadfun WHERE DEPTO = '2';
SELECT LOWER('Augusto Manzano');
SELECT NOME, LOWER(NOME) FROM cadfun WHERE DEPTO = '2';
SELECT UPPER('Augusto Manzano');

6. Exercícios adicionais: ver arquivo MySqlExec.doc.



LIÇÃO 6 – AGRUPAMENTOS E UNIÕES (GROUP BY e UNION)

Até agora vimos seleções com uma única tabela. Esta lição e a próxima apresentam consultas com mais de uma tabela e também novas funções de agregação e agrupamento. O agrupamento, feito pela cláusula GROUP BY, usa um campo básico ou mais, para permitir a agregação das demais colunas da consulta. A união, feita pela cláusula UNION, é obtida combinando duas ou mais consultas em apenas uma; neste caso, os campos das consultas combinadas devem ter o mesmo significado.
Para permitir enriquecer os exemplos, vamos acrescentar novos registros ao BD Virtual. Digite os seguintes comandos:
INSERT INTO cadfun VALUES (
  1, 'SILVIO DE MENESES', '2', 'ANALISTA', 2000.00, '2006-08-10', 1);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  6, 'SILVIA DA SILVA', '5', 'ANALISTA', 2000.00, '2006-08-10', 3);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  8, 'ANTONIO DA SILVA', '5', 'GERENTE', 2184.33, '2006-09-05', 2);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  10, 'ANTONIA DE CARVALHO', '5', 'SECRETARIA', 2530.62, '2006-09-07', 4);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  11, 'SILVANA DOS SANTOS', '4', 'VENDEDOR', 1683.00, '2006-09-07', 0);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  12, 'ANTONIO DOS SANTOS', '4', 'PROGRAMADOR', 1155.00, '2006-10-10', 1);
INSERT INTO cadfun VALUES (
  21, 'EPAMINONDAS DA SILVA', '4', 'PROGRAMADOR', 1155.00, '2006-10-10', 2);
Além disto, os registros cujo campo Filhos estejam com valor NULL devem ser zerados e o campo Função deve ser escrito da mesma forma (alguns registros têm escrito Vendedora e Supervisora, enquanto outros têm escrito Vendedor e Supervisor). Digite os comandos para homogeneizar estes registros e depois verifique se algum ainda apresenta o campo Filhos com valores nulos ou Função escrita de forma diferente.
UPDATE cadfun SET FILHOS = 0 WHERE CODFUN = 4;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 0 WHERE CODFUN = 7;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 0 WHERE CODFUN = 15;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 0 WHERE CODFUN = 22;
UPDATE cadfun SET FILHOS = 0 WHERE CODFUN = 24;
UPDATE cadfun SET FUNCAO = 'SUPERVISOR'
WHERE FUNCAO = 'SUPERVISORA';
UPDATE cadfun SET FUNCAO = 'VENDEDOR'
WHERE FUNCAO = 'VENDEDORA';
SELECT * FROM cadfun;


1. Agrupamentos

Para o agrupamento, usa-se a cláusula GROUP BY dentro da instrução SELECT. Digite os exemplos abaixo, comparandos os resultados individuais com os resultados agregados obtidos. Observe no exemplo final que foi introduzida a cláusula HAVING, que permite selecionar valores em campos agregados; é, assim, diferente da cláusula WHERE, que permite a seleção de valores em colunas não agregadas.
SELECT DEPTO FROM cadfun;
SELECT DISTINCT DEPTO FROM cadfun;
SELECT DEPTO, COUNT(*) FROM cadfun GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, SUM(SALARIO) FROM cadfun GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, SUM(SALARIO) FROM cadfun GROUP BY DEPTO DESC;
SELECT DEPTO, COUNT(*) FROM cadfun GROUP BY DEPTO
    ORDER BY DEPTO DESC;
SELECT FUNCAO FROM cadfun;
SELECT DISTINCT FUNCAO FROM cadfun;
SELECT FUNCAO, COUNT(*) FROM cadfun GROUP BY FUNCAO;
SELECT FUNCAO, COUNT(*), SUM(SALARIO)
     FROM cadfun GROUP BY FUNCAO;
SELECT DEPTO, SUM(SALARIO) FROM cadfun
WHERE DEPTO IN ('2', '4')
GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, SALARIO FROM cadfun;
SELECT DEPTO, COUNT(*), SUM(SALARIO) FROM cadfun GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, AVG(SALARIO) FROM cadfun GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, MAX(SALARIO) FROM cadfun GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, MIN(SALARIO) FROM cadfun GROUP BY DEPTO;
SELECT DEPTO, SUM(SALARIO) FROM cadfun
  GROUP BY DEPTO
  HAVING SUM(SALARIO) > 8000;


2. Uniões

Uma união baseia-se em múltiplos comandos Select, de uma forma parecida com uma subconsulta, na forma geral:
SELECT   ...    UNION [ALL | DISTINCT]
SELECT   ...    [UNION [ALL | DISTINCT]
SELECT   ...    ];   onde
ALL | DISTINCT: representam todos os registros, ou apenas os registros distintos (eliminando duplicatas) – neste caso, DISTINCT é o default.
Antes de executar as uniões, vamos atualizar a tabela CadFun, imaginando que a empresa fez oito demissões. Neste caso, temos que inserir os demitidos na tabela Morto antes de deletá-los da CadFun. Observe ainda que as inserções em Morto estão sendo feitas a partir de uma consulta, o que também é um recurso interessante para evitar linhas de código. Lembre-se que estamos utilizando a tabela Morto porque as colunas das consultas utilizadas devem ser do mesmo tipo. Para isto, digite o seguinte:
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 7;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 3;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 9;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 25;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 4;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERe CODFUN = 2;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 5;
INSERT INTO morto
  SELECT CODFUN, NOME, DEPTO, FUNCAO, SALARIO, ADMISSAO, FILHOS
  FROM cadfun
  WHERE CODFUN = 15;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 7;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 3;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 9;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 25;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 4;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 2;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 5;
DELETE FROM cadfun WHERE CODFUN = 15;
Confira, antes da realização da consulta Union, os registros existentes em cada uma das tabelas individualmente e depois compare com o resultado da união. Para isto, digite o seguinte:
SELECT * FROM cadfun;
SELECT * FROM morto;
SELECT * FROM cadfun UNION SELECT * FROM morto;
Para exemplificar o ALL | DISTINCT, vamos inserir um registro no Morto sem excluí-lo do CadFun. Em seguida,  compare o conteúdo das duas tabelas. Digite:
INSERT INTO morto VALUES (
21, 'EPAMINONDAS DA SILVA', '4','PROGRAMADOR', 1155.00, '2006-10-10', 2);
SELECT * FROM cadfun;
SELECT * FROM morto;
Agora, execute as uniões com o ALL | DISTINCT; lembre-se que, neste caso, o default é DISTINCT. Digite:
SELECT * FROM cadfun UNION SELECT * FROM morto;
SELECT * FROM cadfun UNION ALL SELECT * FROM morto;
Uma consulta Union pode também ser ordenada, mas, para que a ordenação funcione é necessário usar parênteses. Digite o exemplo abaixo:
(SELECT * FROM cadfun ORDER BY NOME)
UNION
(SELECT * FROM morto ORDER BY NOME)
ORDER BY NOME;

3. Exercícios adicionais: ver arquivo MySqlExec.doc.



LIÇÃO 7 – JUNÇÕES E VISÕES (JOIN e VIEW)

As junções (JOIN) são outro recurso que nos permite juntar várias tabelas em uma única consulta, além das subconsultas e uniões, vistas anteriormente. As visões (VIEW) podem ser encaradas como consultas permanentes ou como tabelas virtuais mantidas automaticamente pelo SGBD.
Até agora, trabalhamos com duas tabelas em nosso BD Virtual: CadFun e Morto. Embora estas tabelas tenham a mesma estrutura e aparentemente tenham um relacionamento 1:1, na realidade não têm relacionamento, pois um funcionário existente na tabela CadFun não existe na tabela Morto e vice-versa. Para criar junções precisamos de tabelas relacionadas. Para isto, vamos criar duas novas tabelas em nosso BD Virtual: Cliente e Venda. A tabela Cliente conterá o cadastro dos clientes e a tabela Venda (o nome não é muito apropriado) conterá o valor das duplicatas das vendas a prazo. Estas tabelas têm a seguinte estrutura:

tabela CLIENTE

tabela VENDA
campo
tipo*

campo
tipo*
descrição
CODCLI
char(3)**

DUPLIC
char(6)**
número da duplicata
NOME
char(40)

VALOR
decimal(10, 2)

ENDERECO
char(50)

VENCTO
date

CIDADE
varchar(20)

CODCLI
char(3)

ESTADO
char(2)




CEP
char(9)




* todos os campos da tabelas são Not Null,
** chave primária.
Crie a estrutura da tabela Cliente e depois insira os seguintes registros:
INSERT INTO cliente VALUES (
'250', 'BANCO BARCA S/A', 'R. VITO, 34', 'SAO SEBASTIAO',
'CE', '62380-000');
INSERT INTO cliente VALUES (
'820', 'MECANICA SAO PAULO', 'R. DO MACUCO, 99', 'SANTO ANTONIO',
'ES', '29810-020');
INSERT INTO cliente VALUES (
'170', 'POSTO BRASIL LTDA.', 'AV. IMPERIO, 85', 'GUAGIRUS',
'BA', '42837-000');
INSERT INTO cliente VALUES (
'340', 'TRANSP. CARGA PESADA LTDA.', 'AV. DOS AUTONOMISTAS, 1000', 'OSASCO', ‘SP', '06020-010');
INSERT INTO cliente VALUES (
'100', 'MICROS INFORMATICA S/A', 'R. DAS PALMEIRAS, 4 - LOJA 2',
'SAO PAULO', 'SP', '01226-010');
INSERT INTO cliente VALUES (
'750', 'IMOBILIARIA PAVAO', 'AV. BRASIL, 105', 'RIO DO PRADO',
'MG', '39940-111');
INSERT INTO cliente VALUES (
'860', 'ASSIS CONTABIL S/C LTDA.', 'R. DO MONUMENTO, 550',
'SANTO AMARO', 'BA', '44200-090');
INSERT INTO cliente VALUES (
'230', 'SUPERMERCADO BOTAFOGO', 'R. DA LAGOA, 999', 'RIO DAS OSTRAS',
'RJ', '28890-540');
INSERT INTO cliente VALUES (
'150', 'MARCONDES E IRMAO LTDA.', 'R. DO ORATORIO, 66',
'ROSARIO OESTE', 'MT', '78470-010');
INSERT INTO cliente VALUES (
'800', 'DOCEIRA PAO DE ACUCAR', 'R. MARTINS PENA, 200', 'SANTO ANDRE',
'SP', '09190-700');
INSERT INTO cliente VALUES (
'990', 'METALURGICA FOGO E FERRO', 'R. ARTUR BERNARDES, 3500',
'SANTO ANDRE', 'SP', '09193-410');
INSERT INTO cliente VALUES (
'500', 'JOSE DANTAS E FILHOS S/C LTDA.', 'AV. IPIRANGA, 1000', 'LUCRECIA',
'RN', '59805-010');
INSERT INTO cliente VALUES (
'300', 'PCTEC - MICROCOMPUTADORES S/A.',
'R. CAIS DO PORTO, ARMAZEM 3', 'SANTOS', 'SP', '11000-005');
INSERT INTO cliente VALUES (
'550', 'ROTRAM COMERCIAL LTDA.', 'R. DAS PALMEIRAS, 45 - CJ 10',
'SAO PAULO', 'SP', '01226-010');
SELECT * FROM cliente;
Para evitar o visual confuso, você pode alterar as propriedades da janela; aumente sua largura para 115.  Em seguida, crie a estrutura da tabela Venda mostrada anteriormente e insira os seus registros.
INSERT INTO venda VALUES ( '230001', 1300.00, '2001-06-10', '340');
INSERT INTO venda VALUES ( '230099', 1000.00, '2002-02-10', '820');
INSERT INTO venda VALUES ( '997818', 3000.00, '2001-11-11', '170');
INSERT INTO venda VALUES ( '202550', 9518.55, '2002-11-21', '750');
INSERT INTO venda VALUES ( '113340', 2002.00, '2001-11-25', '230');
INSERT INTO venda VALUES ( '900450', 1200.00, '2002-09-09', '340');
INSERT INTO venda VALUES ( '202020', 2390.00, '2001-11-11', '550');
INSERT INTO venda VALUES ( '100200', 3500.00, '2002-10-11', '230');
INSERT INTO venda VALUES ( '345611', 5090.67, '2002-12-12', '550');
INSERT INTO venda VALUES ( '900855', 2356.00, '2002-10-10', '340');
SELECT * FROM venda;
Para que os exemplos das junções retornem uma quantidade de registros razoável, devem ser incluídos mais os registros seguintes. A inserção pode ser feita com o comando LOAD DATA (neste caso deve ser gravado antes um arquivo .txt no diretório .../bin com os dados a seguir),como já foi visto anteriormente.

100000   5060.88   1999-05-15     300
100334   2002.50   2005-12-20     990
100335   2002.50   2006-01-20     990
100336   2002.50   2006-02-20     990
101010   5060.88   2000-03-15     300
101110   3460.66   2000-04-15     300
101210   9060.55   2001-10-15     300
111999   1250.00   2005-04-15     150
112099   1000.00   2005-06-22     150
112199   1350.00   2005-08-30     150
112299   1000.00   2005-10-15     150
121212   1300.00   2002-01-15     170
121213   1000.00   2002-02-15     170
121214   1400.00   2002-03-15     170
121515   1000.00   2003-10-15     230
121616   1600.00   2003-11-15     230
155099   1800.00   2004-11-13     250
155199   1000.00   2003-10-15     250
155299   1900.00   2003-11-15     250
155999   1000.00   2004-10-14     250
210001   6000.00   1999-04-12     100
230001   1300.00   2005-09-10     550
231015   1800.00   2005-10-10     550
250013   2002.00   2002-03-10     820
400400   6000.00   2003-03-15     340
451300   1750.00   1999-05-22     800
460460   1902.50   2004-02-20     100
460560   1902.50   2004-03-22     100
460660   1902.50   2004-04-24     100
500005   5060.88   1999-05-15     990
600099   1300.00   2001-10-13     860
600199   1400.00   2002-11-15     860
600299   1500.00   2002-12-05     860
600999   1200.00   2001-09-14     860
653099   1350.88   2003-09-13     750
653199   1432.77   2004-08-15     750
653999   1255.99   2003-09-14     750
750299   1560.00   2004-12-03     800
750299   1570.00   2005-12-05     800
750300   1565.00   2004-11-05     800
752252   1675.00   2006-12-15     820
752252   1675.00   2006-11-22     820
950888   2002.50   2006-07-10     500
950889   2002.50   2006-08-10     500
950890   2002.50   2006-09-10     500
950891   2002.50   2006-10-10     500
A inserção também pode ser feita usando os comendos a seguir.
INSERT INTO venda VALUES (‘100000’, 5060.88, ‘1999-05-15’, ‘300’);
INSERT INTO venda VALUES (‘100334’, 2002.50, ‘2005-12-20’, ‘990’);
INSERT INTO venda VALUES (‘100335’, 2002.50, ‘2006-01-20’, ‘990’);
INSERT INTO venda VALUES (‘100336’, 2002.50, ‘2006-02-20’, ‘990’);
INSERT INTO venda VALUES (‘101010’, 5060.88, ‘2000-03-15’, ‘300’);
INSERT INTO venda VALUES (‘101110’, 3460.66, ‘2000-04-15’, ‘300’);
INSERT INTO venda VALUES (‘101210’, 9060.55, ‘2001-10-15’, ‘300’);
INSERT INTO venda VALUES (‘111999’, 1250.00, ‘2005-04-15’, ‘150’);
INSERT INTO venda VALUES (‘112099’, 1000.00, ‘2005-06-22’, ‘150’);
INSERT INTO venda VALUES (‘112199’, 1350.00, ‘2005-08-30’, ‘150’);
INSERT INTO venda VALUES (‘112299’, 1000.00, ‘2005-10-15’, ‘150’);
INSERT INTO venda VALUES (‘121212’, 1300.00, ‘2002-01-15’, ‘170’);
INSERT INTO venda VALUES (‘121213’, 1000.00, ‘2002-02-15’, ‘170’);
INSERT INTO venda VALUES (‘121214’, 1400.00, ‘2002-03-15’, ‘170’);
INSERT INTO venda VALUES (‘121515’, 1000.00, ‘2003-10-15’, ‘230’);
INSERT INTO venda VALUES (‘121616’, 1600.00, ‘2003-11-15’, ‘230’);
INSERT INTO venda VALUES (‘155099’, 1800.00, ‘2004-11-13’, ‘250’);
INSERT INTO venda VALUES (‘155199’, 1000.00, ‘2003-10-15’, ‘250’);
INSERT INTO venda VALUES (‘155299’, 1900.00, ‘2003-11-15’, ‘250’);
INSERT INTO venda VALUES (‘155999’, 1000.00, ‘2004-10-14’, ‘250’);
INSERT INTO venda VALUES (‘210001’, 6000.00, ‘1999-04-12’, ‘100’);
INSERT INTO venda VALUES (‘230001’, 1300.00, ‘2005-09-10’, ‘550’);
INSERT INTO venda VALUES (‘231015’, 1800.00, ‘2005-10-10’, ‘550’);
INSERT INTO venda VALUES (‘250013’, 2002.00, ‘2002-03-10’, ‘820’);
INSERT INTO venda VALUES (‘400400’, 6000.00, ‘2003-03-15’, ‘340’);
INSERT INTO venda VALUES (‘451300’, 1750.00, ‘1999-05-22’, ‘800’);
INSERT INTO venda VALUES (‘460460’, 1902.50, ‘2004-02-20’, ‘100’);
INSERT INTO venda VALUES (‘460560’, 1902.50, ‘2004-03-22’, ‘100’);
INSERT INTO venda VALUES (‘460660’, 1902.50, ‘2004-04-24’, ‘100’);
INSERT INTO venda VALUES (‘500005’, 5060.88, ‘1999-05-15’, ‘990’);
INSERT INTO venda VALUES (‘600099’, 1300.00, ‘2001-10-13’, ‘860’);
INSERT INTO venda VALUES (‘600199’, 1400.00, ‘2002-11-15’, ‘860’);
INSERT INTO venda VALUES (‘600299’, 1500.00, ‘2002-12-05’, ‘860’);
INSERT INTO venda VALUES (‘600999’, 1200.00, ‘2001-09-14’, ‘860’);
INSERT INTO venda VALUES (‘653099’, 1350.88, ‘2003-09-13’, ‘750’);
INSERT INTO venda VALUES (‘653199’, 1432.77, ‘2004-08-15’, ‘750’);
INSERT INTO venda VALUES (‘653999’, 1255.99, ‘2003-09-14’, ‘750’);
INSERT INTO venda VALUES (‘750299’, 1560.00, ‘2004-12-03’, ‘800’);
INSERT INTO venda VALUES (‘750299’, 1570.00, ‘2005-12-05’, ‘800’);
INSERT INTO venda VALUES (‘750300’, 1565.00, ‘2004-11-05’, ‘800’);
INSERT INTO venda VALUES (‘752252’, 1675.00, ‘2006-12-15’, ‘820’);
INSERT INTO venda VALUES (‘752252’, 1675.00, ‘2006-11-22’, ‘820’);
INSERT INTO venda VALUES (‘950888’, 2002.50, ‘2006-07-10’, ‘500’);
INSERT INTO venda VALUES (‘950889’, 2002.50, ‘2006-08-10’, ‘500’);
INSERT INTO venda VALUES (‘950890’, 2002.50, ‘2006-09-10’, ‘500’);
INSERT INTO venda VALUES (‘950891’, 2002.50, ‘2006-10-10’, ‘500’);


1. Junções

Para permitir as junções, criamos a chave estrangeira CODCLI na tabela Venda que criará o relacionamento com a tabela Cliente.  Este relacionamento tem de ser explicitado na cláusula WHERE. As outras condições da cláusula WHERE já foram vistos em exemplos anteriores.  Observe que, além do nome do campo, indicamos também o nome da tabela. Vamos aos primeiros exemplos. Digite:
SELECT * FROM cliente;
SELECT * FROM venda;
SELECT venda.DUPLIC, cliente.NOME FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI;
SELECT cliente.NOME, venda.DUPLIC, venda.VALOR    FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI
  ORDER BY cliente.NOME, DUPLIC;
SELECT cliente.NOME, venda.DUPLIC, venda.VALOR FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI AND cliente.NOME LIKE 'PCTEC%';
SELECT cliente.NOME, venda.VENCTO FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI AND venda.VENCTO LIKE '2002-11%'
  ORDER BY venda.VENCTO;
SELECT cliente.NOME, venda.VENCTO FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI AND venda.VENCTO LIKE '____-10%'
  ORDER BY venda.VENCTO;
No último exemplo o caractere sublinhado _ foi usado quatro vezes para substituir qualquer ano.


2. Junções com agregações e alias

As junções também ser agrupardas usando-se GROUP BY. O uso de alias para nomes de campos já vimos em exemplos anteriores. Digite os seguintes exemplos:
SELECT cliente.NOME, COUNT(*) FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI
  GROUP BY cliente.NOME;
Para as próxias junções insira mais alguns registros:
INSERT INTO venda VALUES ( '235100', 1500.00, '2005-06-12', '500');
INSERT INTO venda VALUES ( '999820', 3110.22, '2005-05-11', '170');
INSERT INTO venda VALUES ( '203052', 9008.33, '2005-08-22', '550');
INSERT INTO venda VALUES ( '223345', 2112.11, '2006-08-03', '230');
INSERT INTO venda VALUES ( '922452', 1211.98, '2006-09-03', '340');
INSERT INTO venda VALUES ( '222228', 2390.00, '2006-10-07', '170');
INSERT INTO venda VALUES ( '111211', 3535.00, '2006-11-15', '230');
INSERT INTO venda VALUES ( '347711', 5092.55, '2006-11-20', '170');
INSERT INTO venda VALUES ( '907754', 2056.90, '2005-10-30', '340');
Os exemplos seguintes mostram o uso do recurso do alias para colocar nomes mais explicativos nas colunas da consulta, tanto para valores de totais como para campos calculados. Digite:
SELECT cliente.CODCLI, cliente.NOME, COUNT(*), SUM(venda.VALOR)
  FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI
  GROUP BY cliente.NOME;
SELECT cliente.CODCLI, cliente.NOME,
  COUNT(*) AS TITULOS, SUM(venda.VALOR) AS TOTAL
  FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI
  GROUP BY cliente.NOME;
SELECT cliente.NOME AS CLIENTE, COUNT(*) AS VENCIDOS
  FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI  AND VENCTO <= '2003-12-31'
  GROUP BY cliente.NOME
  ORDER BY cliente.NOME;
SELECT cliente.NOME, venda.VALOR, venda.VALOR * 0.10 AS JUROS,
  venda.VALOR * 1.10 AS TOTAL
  FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI AND VENCTO <= '1999-12-31'
  ORDER BY cliente.NOME;


3. Visões

As visões VIEW têm duas aplicações práticas muito importantes:
-        consultas que são feitas com muita frequência: estas consultas podem ser feitas em cima das visões e não em cima das tabelas, o que garante menor tempo de resposta;
-        segurança: não permitir que alguns usuários (ou programas) tenham acesso às tabelas, mas somente a algumas colunas destas tabelas.
As visões são criadas por uma instrução CREATE como as tabelas e por uma SELECT, como as consultas; assim, são consultas ou tabelas virtuais em cima das quais se executam outras consultas. A forma geral de crição de uma VIEW é:
CREATE VIEW <nomeDaVisão> AS <consulta: SELECT ...>
O primeiro exemplo cria a Visao1 com algumas das colunas da tabela CadFun; o SELECT a seguir mostra todos os dados retornados pela Visao1. O exemplo seguinte usa o recurso junção para criar a Visao2 e mostrar seus registros.
CREATE VIEW visao1 AS SELECT NOME, DEPTO, SALARIO FROM cadfun;
SELECT * FROM visao1;
CREATE VIEW visao2 AS SELECT cliente.NOME AS CLIENTE,
  COUNT(*) AS VENCIDOS FROM cliente, venda
  WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI AND VENCTO <= '2005-12-31'
  GROUP BY cliente.NOME ORDER BY cliente.NOME;
SELECT * FROM visao2;
O exemplo a seguir cria a Visao3 e executa um SELECT apenas de algumas de suas colunas, como se forsse realmente uma tabela. Em seguida é criada ainda a Visao4 a partir da Visao3. Digite:
CREATE VIEW visao3 AS
 SELECT cliente.CODCLI, cliente.NOME,  cliente.ENDERECO, cliente.CIDADE,
         cliente.ESTADO, cliente.CEP,  venda.DUPLIC, venda.VALOR, venda.VENCTO
    FROM cliente, venda WHERE cliente.CODCLI = venda.CODCLI
    ORDER BY cliente.NOME;
SELECT * FROM visao3;
SELECT CODCLI, NOME, DUPLIC, VALOR, VENCTO FROM visao3
  WHERE CODCLI IN ('100', '500', '990');
CREATE VIEW visao4 AS
SELECT CODCLI, NOME, DUPLIC, VALOR, VENCTO
FROM visao3 ;
SELECT * FROM visao4;
Já vimos que podemos inserir dados em uma tabela a partir de uma consulta. Neste exemplo vamos ver um outro recurso interessante: poder criar uma tabela física a partir de uma visão, o que pode facilitar a exportação de dados para outros ambientes. Observe que o comando SHOW TABLES também trata uma visão como se fosse uma tabela. Digite:
CREATE TABLE dadoscli AS SELECT * FROM visao4;
SHOW TABLES;
SELECT * FROM visao4;
SELECT * FROM dadoscli;
Para eliminar uma visão usamos o DROP VIEW, de forma similar à que usams para apagar tabelas (DROP TABLE). Digite:
DROP VIEW visao1;
DROP VIEW visao2;
DROP VIEW visao3;
DROP TABLE dadoscli;
SHOW TABLES;


4. Exercícios adicionais: ver arquivo MySqlExec.doc.



LIÇÃO 8 – CHAVES E GERENCIAMENTO DE USUÁRIOS

1. Manuseio de índices

Já vimos no comando CREATE TABLE a criação de chaves primárias. Chaves secundárias também podem ser criadas a qualquer tempo e, assim como as primárias, podem ser:
-        únicas: não permitem duplicação do índice,
-        compostas: abrangem mais de um campo.
Os comandos create e drop permite a criação e eliminação de índices:
CREATE [UNIQUE] INDEX <índice> ON <tabela (campos)>
DROP INDEX <índice> ON <tabela>, onde:
-          UNIQUE: indica que o índice não permite valores duplicados no índice,
-          <índice>: nome do índice: toda chave secundária tem um nome,
-          tabela: nome da tabela onde está sendo criado o índice,
-          (campos): lista dos campos que montarão o índice.
Vamos criar um índice para o campo Nome e depois criar um índice exclusivo para um campo de CPF. Para isto, vamos alterar a estrutura da tabela CadFun para inserir o campo CPF e atribuir valores para este campo criado. Digite:
DESCRIBE cadfun;
SHOW INDEX FROM cadfun;
CREATE INDEX indice1 ON cadfun (NOME);
DESCRIBE cadfun;
SHOW INDEX FROM cadfun;
ALTER TABLE cadfun ADD CPF CHAR(11);
SELECT * FROM cadfun;
CREATE UNIQUE INDEX indice2 ON cadfun (CPF);
DESCRIBE cadfun;
SHOW INDEX FROM cadfun;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020011199' WHERE CODFUN = 1;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020022299' WHERE CODFUN = 6;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020033399' WHERE CODFUN = 8;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020044499' WHERE CODFUN = 10;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020055599' WHERE CODFUN = 11;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020066699' WHERE CODFUN = 12;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020077799' WHERE CODFUN = 20;
UPDATE cadfun SET CPF = '10020088899' WHERE CODFUN = 21;
UPDATE cadfun SET CPF = '10022211199' WHERE CODFUN = 22;
UPDATE cadfun SET CPF = '10022233399' WHERE CODFUN = 24;
SELECT * FROM cadfun;
Verifique, no select anterior, se ficou algum campo com CPF = null. Caso isto tenha acontecido, altere estes registros de forma tal que todos tenham CPF válido.  A seguir, vamos testar a inserção de registros com uma chave primária duplicada e um com a chave secundária duplicada (ambos, primária e secundária, são índices UNIQUE) e de um registro sem duplicação. Observe as mensagens de erro ou de aceitação que o MySql devolve. Digite:
INSERT INTO cadfun VALUES (
  24, 'MARCOS INACIO', '2', 'GERENTE', 2184.33, '2006-09-25', 2, '11122233344');
INSERT INTO cadfun VALUES (
  50, 'MARCOS INACIO', '2', 'GERENTE', 2184.33, '2006-09-25',  2,  '11122233344');
INSERT INTO cadfun VALUES (
  55, 'MARIA JOSE',  '3',  'GERENTE',  2184.33,  '2006-10-25',  2,  '11122233344');
SELECT * FROM cadfun;
Nos próximos comandos vamos criar um índice secundário composto. Como a tabela Morto deve ter a mesma estrutura da CadFun, vamos acrescentar o CPF e criar seu índice2. Digite:
CREATE INDEX indice3 ON cadfun (DEPTO, FUNCAO);
DESCRIBE cadfun;
SHOW INDEX FROM cadfun;
ALTER TABLE morto ADD CPF CHAR(11);
CREATE UNIQUE INDEX indice2 ON morto (CPF);
SELECT * FROM cadfun;
SELECT * FROM morto;
DESCRIBE morto;
SHOW INDEX FROM morto;
DROP INDEX indice3 ON cadfun;
DESCRIBE cadfun;
SHOW INDEX FROM cadfun;


2. Gerenciamento dos direitos dos usuários

O usuário root, com o qual estamos trabalhando, tem todos os privilégios. Vamos aprender a definir privilégios de acesso a outros usuários (pois nem todos os usuáros podem ter direito de excluir uma tabela ou um BD, por exemplo). O MySql permite tratar estes privilégios em quatro níveis:
-        global ou de servidor: garante o acesso a este usuário a todos os BDs de forma irrestrita em um determinado servidor. As informações dos privilégios deste nível ficam armazenados na tabela mysql.user.
-        banco de dados: garante o acesso a este usuário a todas as tabelas de um determinado BD. As informações dos privilégios deste nível ficam armazenados na tabela mysql.db e mysql.host.
-        tabelas: garante o acesso a este usuário apenas a uma determinada tabela de um BD. As informações dos privilégios deste nível ficam armazenados na tabela mysql.tables_priv.
-        colunas: garante o acesso a este usuário apenas a uma determinada coluna de uma tabela de um BD. As informações dos privilégios deste nível ficam armazenados na tabela mysql.columns_priv.
Os comandos grant e revoke permitem ao DBA a administração destes direitos dos usuários. Grant pode criar usuários e lhes atribuir direitos; revoke retira direitos, mas não exclui usuários.
GRANT <privilégios> [colunas] ON <*.* | db.* | db.tabela>
TO <usuários> [IDENTIFIED BY [PASSWORD ‘senha’]]
[WITH [GRANT OPTION | MAX_QUERIES_PER_HOUR valor |
MAX_UPDATES_PER_HOUR valor |
MAX_CONNECTIONS_PER_HOUR valor ]];
REVOKE <privilégios> [colunas] ON <* | *.* | db.tabela>
FROM <usuários>;   onde:
-   <privilégios>: pode ser uma lista de direitos garantidos a este usuários. A tabela com a lista destes direitos está nos anexos;
-   colunas: quais são as colunas da tabela que estão sendo liberadas;
-   *.*: todos os BDs;
-   db.*: todas as tabelas de um BD chamado bd;
-   db.tabela: uma tabela chamada tabela de um BD chamado bd;
-   <usuários>: uma lista (ou um) de usuários aos quais estão sendo atribuídos os direitos;
-   GRANT OPTION: atribui o direito de aquele usuário passar adiante os seus próprios direitos;
-   a cláusula WITH permite ainda fixar o número máximo de queries, de updates e de conexões por hora para aquele usuário.
Além disto, o DBA pode fazer comandos Insert, Update e Delete diretamente nas tabelas mysql.user, mysql.db, mysql.host, mysql.tables_priv e mysql.columns_priv. O comando delete, de deleção normal, é usado diretamente nas tabelas de controle mantidas pelo MySql para eliminar um usuário. O comando Flush privileges lê estas tabelas de controle e refresca a lista de direitos dos usuários na memória:
DELETE FROM mysql.user WHERE user = <usuário> AND host = <localhost>;
FLUSH PRIVILEGES;    onde:
-   mysql.user: é a tabela interna de controle de usuários mantida pelo mySql;
-   user: definição do nome do usuário;
-   host: nome do local onde o usuário está cadastrado.

Exemplos:
GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO usuariol ©localhost
IDENTIFIED BY 'abc123';
Cria o usuário1 no servidor localhost, com senha de acesso definida como abc123, com todos os privilégios (ALL PRIVILEGES) a todos os BDs e tabelas.
GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO usuariol@localhost
IDENTIFIED BY 'abcl23’ WITH GRANT OPTION;
Idem, com a possibilidade de conceder seus privilégios a outros usuários.
GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO usuario2@'%'
IDENTIFIED BY 'abc123’ WITH GRANT OPTION;
Cria o usuario2 no servidor localhost com senha de acesso = abc123 com todos os privilégios. Neste exemplo é omitido o nome do host e em seu lugar é usado o símbolo % (percentagem), um curinga que indica a criação do usuário específico em qualquer máquina do domínio host.
GRANT SELECT (NOME, SALÁRIO) ON virtual.cadfun TO usuario3@localhost
IDENTIFIED BY 'abcl23';
Cria o usuario3 no servidor localhost com senha de acesso = abc123 e informa que esse usuário pode apenas acessar as colunas NOME e SALÁRIO da tabela cadfun do BD virtual.
GRANT UPDATE, INSERT ON virtual.* TO usuario4@localhost
IDENTIFIED BY 'abcl23';
Cria o usuario4 no servidor localhost com senha de acesso = abc123 e informa que esse usuário pode executar os comandos UPDATE e INSERT em qualquer tabela do BD virtual.
Para verificar as tabelas do MySql que controlam estes direitos (user, db, host, tables_priv e columns_priv), vamos olhar o conteúdo do bd de controle do MySql. Digite:
SHOW DATABASES;
USE mySql;
SHOW TABLES;
A seguir, vamos ver a estrutura e os registros destas tabelas. Observe a lista dos direitos mostrados (comando DESCRIBE) pela estrutura da tabela e quais usuários estão cadastrados e seus respectivos direitos (comando SELECT). Observe e compare as chaves primárias. O único usuário cadastrado até o momento é o root. As tabelas tables_priv e columns_priv não mostram nenhum registro, pois até o momento nenhum usuário teve seus direitos restringidos. Digite:
DESCRIBE user;
SELECT * FROM user;
DESCRIBE host;
SELECT * FROM host;
DESCRIBE db;
SELECT * FROM db;
DESCRIBE tables_priv;
SELECT * FROM tables_priv;
DESCRIBE columns_priv;
SELECT * FROM columns_priv;
Volte ao bd virtual e faça a criação dos quatro usuários (1, 2, 3, 4) cujos exemplos mostramos anteriormente. Digite:
USE virtual;
GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO usuariol@localhost
IDENTIFIED BY 'abcl23’ WITH GRANT OPTION;
GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO usuario2@'%'
IDENTIFIED BY 'abc123’ WITH GRANT OPTION;
GRANT SELECT (NOME, SALÁRIO) ON virtual.cadfun TO usuario3@localhost
IDENTIFIED BY 'abcl23';
GRANT UPDATE, INSERT ON virtual.* TO usuario4@localhost
IDENTIFIED BY 'abcl23';
Volte ao bd mySql e examine novamente o conteúdo das tabelas de controle. Digite:
USE mySql;
SELECT * FROM user;
SELECT * FROM host;
SELECT * FROM db;
SELECT * FROM tables_priv;
SELECT * FROM columns_priv;


3. Teste de uso como outro usuário

Vamos agora fazer uns testes logando como outros usuários para testar os direitos atribuídos. Saia do mysql, digite exit;. A seguir, vamos nos logar como o usuário1 e verificar o usuário conectado. Digite:
mySql --user=usuario1 --password=abc123
SELECT USER();
Como o usuario1 possui todos os privilégios do root, vamos testar agora o usuario3, que não tem permissão total sobre a tabela CadFun. Saia do mysql, e faça novo login. Digite:
exit;
mySql --user=usuario3 --password=abc123
SELECT USER();
USE virtual;
SELECT * FROM cadfun;
O acesso total deve ter sido negado. Digite mais:
SELECT NOME, SALARIO FROM cadfun;
SELECT * FROM morto;
Esta forma de acesso do usuário deixa sua senha exposta, tanto na hora do login como posteriormente na barra de título da janela. Para evitar este inconveniente, há uma outra forma de login que oculta a password. Saia do mysql e faça novo login. Digite:
exit;
mySql -u usuario3 -p
Digite abc123 na password solicitada. Aproveite e faça outros testes de direitos com o usuario3. Saia e faça login como o usuario4, cujos privilégios são outros. Saia e teste os privilégios do usuario2, que deve poder fazer tudo.
Uma vez testados os privilégios, vamos alterá-los. Vamos coibir o direito de update para o usuário4 e depois restaurá-lo, examinando as tabelas do bd mySql. Saia e faça login como o usuário root. Digite:
exit;
mySql -u root
REVOKE UPDATE ON virtual.cadfun FROM usuario4@localhost;
USE mySql;
SELECT * FROM user;
SELECT * FROM host;
SELECT * FROM db;
SELECT * FROM tables_priv;
SELECT * FROM columns_priv;
GRANT UPDATE, INSERT, SELECT ON virtual.*
  TO usuario4@localhost IDENTIFIED BY 'abc123';
SELECT * FROM user;
SELECT * FROM host;
SELECT * FROM db;
SELECT * FROM tables_priv;
SELECT * FROM columns_priv;
Vamos agora deletar dois usuários que não usamos, alterar a senha do usuario3, atualizar o privilégios na memória do servidor e exibi-los. Digite:
DELETE FROM mysql.user WHERE user='usuario1' AND host='localhost';
FLUSH PRIVILEGES;
DELETE FROM mysql.user WHERE user='usuario2' AND host='localhost';
FLUSH PRIVILEGES;
UPDATE mysql.user SET PASSWORD = PASSWORD('123456')
WHERE user='usuario3';
FLUSH PRIVILEGES;
SHOW GRANTS FOR root@localhost;


4.  Chaves estrangeiras e relacionamentos

Já vimos a criação e eliminação de chaves primárias e secundárias, permitindo ou não valores duplicados. Vamos agora estudar os relacionamentos e a criação de chaves estrangeiras. O bd virtual, que vimos estudando, tem as tabelas CadFun e Morto. Embora pareça que têm um relacionamento 1:1, pois têm a mesma estrtura, estas duas tabelas não têm relacionamento, pois um registro da tabela CadFun não tem correspondente na Morto e vice-versa. Vamos criar um novo bd Escola, com duas tabelas CadPro (professores) e CadDis (disciplinas), que permite criar os relacionamentos.
CadPro: cadastro dos professores:
campo
tipo
descrição
CODPROP
integer(3)
código do professor, chave primária, não nulo
NOMEPRO
varchar(40)
nome, não nulo
CPF
char(11)
não nulo, chave candidata (unique)

CadDis: cadastro das disciplinas:
campo
tipo
descrição
CODDIS
char(6)
código da disciplina, chave primária, não nulo
NOMEDIS
varchar(40)
nome, não nulo
CODPROF
integer(3)
código do professor, chave estrangeira, não nulo

Vamos logar novamente como root, criar o novo bd, as tabelas e as chaves primárias e secundária; a última instrução cria a chave estrangeira, o relacionamento e a integridade referencial. A criação de chaves estrangeiras obriga o mySql a usar um novo modo de acesso aos dados (engine), chamado InnoDB, que é assumido automaticamente. Digite:
CREATE DATABASE IF NOT EXISTS escola;
USE escola;
CREATE TABLE cadpro (
CODPROP INTEGER(3)  UNSIGNED NOT NULL
AUTO_INCREMENT PRIMARY KEY,
NOMEPRO VARCHAR(40) NOT NULL,
CPF     CHAR(11)    NOT NULL UNIQUE);
CREATE TABLE caddis (
CODDIS  CHAR(6)     NOT NULL,
NOMEDIS VARCHAR(40) NOT NULL,
CODPROF INTEGER(3)  UNSIGNED NOT NULL);
ALTER TABLE caddis
ADD CONSTRAINT fkCODPRO FOREIGN KEY (CODPROF)
REFERENCES cadpro (CODPROP)
ON UPDATE RESTRICT
ON DELETE RESTRICT;
As cláusulas aqui utilizadas têm o seguite significado:
-        ADD CONSTRAINT: cria a chave estrangeira e lhe dá um nome fkCODPRO. A palavra CONSTRAINT normalmente é traduzida por restrição, embora no contexto da linguagem sql signifique um pouco mais do que isto;
-        REFERENCES: indica a tabela e o campo apontado pela chave estrangeira: cadpro (CODPROP)
-        ON UPDATE RESTRICT: o valor de cadpro (CODPROP) não pode ser alterado se tiver correspondente em CadDis;
-        ON DELETE RESTRICT: o valor de cadpro (CODPROP) não pode ser excluído se tiver correspondente em CadDis.
Vamos criar os registros das duas tabelas para poder exercitar os relacionamentos. Digite:
INSERT INTO cadpro VALUES (100,   'SILVANA SOUZA',  '11122233399');
INSERT INTO cadpro VALUES (110, 'JOSE PAULO SILVA', '11122244488');
INSERT INTO cadpro VALUES (120, 'RENATO DE ABREU', '11122244477');
INSERT INTO cadpro VALUES (130, 'PENELOPE DA SILVA', '11122255566');
INSERT INTO cadpro VALUES (140, 'JULIANA DE ALBUQUERQUE', '11122266655');
INSERT INTO cadpro VALUES (150, 'CARLOS MUNHOZ DA SILVA', '11122277744');

INSERT INTO caddis VALUES ('CG-100', 'MATEMATICA', 100);
INSERT INTO caddis VALUES ('CG-110', 'FISICA', 100);
INSERT INTO caddis VALUES ('CG-200', 'PORTUGUES', 110);
INSERT INTO caddis VALUES ('CG-300', 'FILOSOFIA', 110);
INSERT INTO caddis VALUES ('TI-100', 'ALGORITMOS', 120);
INSERT INTO caddis VALUES ('TI-200', 'LINGUAGEM DE PROGRAMACAO I', 120);
INSERT INTO caddis VALUES ('TI-205', 'LINGUAGEM DE PROGRAMACAO II', 130);
INSERT INTO caddis VALUES ('TI-300', 'BANCO DE DADOS', 130);
INSERT INTO caddis VALUES ('TI-400', 'SISTEMAS OPERACIONAIS', 140);
INSERT INTO caddis VALUES ('TI-500', 'PROGRAMAÇÃO WEB', 140);
INSERT INTO caddis VALUES ('CG-100', 'MATEMATICA', 150);
INSERT INTO caddis VALUES ('CG-300', 'FILOSOFIA', 150);

SELECT * FROM caddis;
SELECT * FROM cadpro;
SHOW INDEX FROM caddis;
SHOW INDEX FROM caddis;
Agora vamos testar os CONSTRAINTs de integridade referencial criada. Digite:
DELETE FROM cadpro WHERE CODPROF = 100;
SELECT * FROM cadpro;
Observe que, para excluir o professor 100 será necessário excluir todos os seus registros da tabela CadDis. Digite:
DELETE FROM caddis WHERE CODPROF = 100;
SELECT * FROM caddis;
DELETE FROM cadpro WHERE CODPROP = 100;
SELECT * FROM cadpro;
Os dois registros seguintes devem apresentar erro de chave duplicada (primária e secundária). Digite:
INSERT INTO cadpro VALUES (150, 'JOSE PAULO DE ALMEIDA', '11155566655');
INSERT INTO cadpro VALUES (300, 'MARIANA DOS SANTOS SILVA',
'11122277744');
Existindo ou não o relacionamento definido (pela CONSTRAINT), pode ser feita a consulta de junção entre duas tabelas. Digite:
SELECT caddis.CODDIS, caddis.NOMEDIS, cadpro.NOMEPRO
FROM caddis, cadpro
WHERE caddis.CODPROF = cadpro.CODPROP;
SHOW INDEX FROM caddis;
SHOW INDEX FROM caddis;
O comando show index mostra uma tabela cujas colunas têm o seguinte significado:
table
nome da tabela
non_unique
0-único 1-aceita duplicação
key_name
nome da chave
seq_in_index
número da sequencia da coluna dentro do índice, a artir de 1
columns_name
nome da coluna
collation
A-coluna é ordenada de forma ascendente. NULL- sem ordenação
cardinality
número de valores únicos no índice ???
sub_part
número de caracteres indexados, se a coluna for parcialmente indexada; NULL: a coluna toda é indexada
null
YES-se a coluna pode ter valor NULL
index_type
tipo (método) de indexação
comment
comentários


5. Exercícios adicionais: ver arquivo MySqlExec.doc.



ANEXOS

TABELA DE OPERADORES E FUNÇÕES MATEMÁTICAS:

Operador

Operação

Tipo

Resultado

+

Manutenção de sinal

Operador aritmético

Positivo

-

Inversão de sinal

Operador aritmético

Negativo

POWER(X,N)

Exponenciação: xn

Função

Real

SQRT(X)

Raiz quadrada de X

Função

Real

POWER (X,(1/N))

Raiz de índice qualquer: nVx

Função

Real

DIV

Divisão com quociente inteiro

Operador aritmético

Inteiro

MOD(X.N)

Resto de divisão de X por N

Função

Inteiro

/

Divisão com quociente real

Operador aritmético

Real

*

Multiplicação

Operador aritmético

Inteiro ou Real

+

Adição

Operador aritmético

Inteiro ou Real


Subtração

Operador aritmético

Inteiro ou Real

%

Resto de divisão

Operador aritmético

Inteiro



LISTA PARCIAL DE FUNÇÕES:

-        Agregação (estatística): AVG, COUNT, MAX, MIN, STD, STDDEV, SUN, VARIANCE.
-        Controle de fluxo: CASE FUNCTION, IF FUNCTION, IFNULL e NULLIF.
-        Conversão: CAST e CONVERT.
-        Data e hora (calendário e relógio): ADDDATE, ADDTIME, CONVERTJZ, CURDATE, CURRENT_DATE, CURRENT_TIME, CURRENT_TIMESTAMP, CURTIME, DATE FUNCTION, DATE OPERATIONS, DATEDIFF, DATE_FORMAT, DAY, DAYNAME, DAYOFMONTH, DAYOFWEEK, DAYOFYEAR, EXTRACT, FROMJDAYS, FROM_UNIXTIME, GETJORMAT, HOUR, LAST_DAY, LOCALTIME, LOCALTIMESTAMP, MAKEDATE, MAKETIME, MICROSECOND, MINUTE, MONTH, MONTHNAME, NOW, PERIOD_ADD, PERIOD_DIFF, QUARTER, SECOND, SEC_TO_TIME, STR_TO_DATE, SUBDATE, SUBTIME, SYSDATE, TIME FUNCTION, TIMEDIFF, TIMESTAMP FUNCTION, TIMESTAMPADD, TIMESTAMPDIFF, TIME_FORMAT, TIME_TO_SEC, TO_DAYS, UNIX_TIMESTAMP, UTC_DATE, UTC_TIME, UTC.TIMESTAMP, WEEK, WEEKDAY, WEEKOFYEAR, YEAR e YEARWEEK.
-        Encriptação: AES_DECRYPT, COMPRESS, DECODE, DES_DECRYPT, DES_ENCRYPT, ENGODE, ENCRYPT, MD5, OLD.PASSWORD, PASSWORD, SHA, UNCOMPRESS e UNCOMPRESSED_LENGTH.
-        Informação: BENCHMARK, CHARSET, COERCIBILITY, COLLATION, CONNECTIONJD, CURRENT.USER, DATABASE, FOUND_ROWS, LASTJNSERTJD, ROW_COUNT, SCHEMA, SESSION.USER, SYSTEM_USER, USER e VERSION.
-        Numérica (matemática): ABS, ACOS, ASIN, ATAN, ATAN2, CEILING, COS, COT, CRC32, DEGREES, DIV, EXP, FLOOR, LN, LOG, LOG10, LOG2, PI, POWER, RADIANS, RAND, ROUND, SIGN, SIN, SQRT, TAN e TRUNCATE.
-        String: ASCII, BIN, BINARY OPERATOR, BIT_LENGTH, CAST, CHAR FUNCTION, CHARACTER_LENGTH, CHAR.LENGTH, CONCAT, CONCAT_WS, CONV, ELT, EXPORT_SET, FIELD, FIND_IN_SET, FORMAT, HEX, INSERT FUNCTION, INSTR, LCASE, LEFT, LENGTH, LIKE, LOAD_FILE, LOCATE, LOWER, LPAD, LTRIM, MAKE_SET, MATCH AGAINST, MID, NOT LIKE, NOT REGEXP, OCT, OCTETLENGTH, ORD, POSITION, QUOTE, REGEXP, REPEAT FUNCTION, REPLACE, REVERSE, RIGHT, RPAD, RTRIM, SOUNDEX, SOUNDS LIKE, SPACE, STRCMP, SUBSTRING, SUBSTRINGJNDEX, TRIM, UCASE, UNHEX e UPPER.
-        Variadas: DEFAULT, GETJ.OCK, INET_ATON, INET_NTOA, IS_FREE_LOCK, IS_USED_LOCK, MASTER_POS-WAIT, NAME_CONST, RELEASE_LOCK, SLEEP, UUID e VALUES.


LISTA PARCIAL DE COMANDOS:

ABS

ACOS

ADDDATE

ADDTIME

AES_DECRYPT

AFTER

ALTER

ANALYZE

AND

AS

ASCII

ASIN

ATAN

ATAN2

AUTO__INCREMENT

AVG

BACKUP

BEFORE

BEGIN

BENCHMARK

BETWEEN

BIGINT

BIN

BINAR Y

BINLOG

BIT

BIT_LENGTH

BLOB

BOOLEAN

BY

BYTE

CACHE

CALL

CASE

CAST

CEILING

CHANCE

CHAR

CHAR_LENGTH

CHARACTER

CHARACTER_LENGTH

CHARSET

CHECK

CHECKSUM

CLIENT

CLOSE

COALESCE

COERCIBILITY

COLLATION

COLUMNS

COMMAND

COMPRESS

CONCAT

CONCAT_WS

CONNECTION_ID

CONSTRAINT

CONV

CONVERT

CONVERT_TZ

COS

COT

COUNT

CRC32

CREATE

CURDATE

CURRENT_DATE

CURRENT_TIME

CURRENT_TIMESTAMP

CURRENT_USER

CURTIME

DATA

DATABASE

DATABASES

DATE

DATE_FORMAT

DATEDIFF

DATETIME

DAY

DAYNAME

DAYOFMONTH

DAYOFWEEK

DAYOFYEAR

DEALLOCATE

DEC

DECIMAL

DECLARE

DECODE

DEFAULT

DEGREES

DELAYED

DELETE

DELIMITER

DES_ENCRYPT

DESCRIBE

DIV

DO

DOUBLE

DROP

DUAL

ELSE

ELSEIF

ELT

ENGODE

ENCRYPT

END

ENGINE

ENGINES

ENUM

ERRORS

EVENTS

ECUTE

EXP

EXPLAIN

EXPORT_SET

EXTRACT

FETCH

FIELD

FILE

FIND_IN_SET

FLOAT

FLOOR

FLUSH

FORMAT

FOUND_ROWS

FROM

FROM_DAYS

FROM_UNIXTIME

FUNCTION

GEOMETRY

GET_FORMAT

GET_LOCK

GLOBAL

GRANT

GRANTS

GREATEST

GROUP

HANDLER

HELP

HEX

HIERARCHY

HOSTS

HOUR

IF

IFNULL

IN

INDEX

INET_ATON

INET_NTOA

INFILE

INNODB

INSERT

INSTR

INT

INTEGER

INTERVAL

INTO

IS

IS_FREE_LOCK

IS_USED_LOCK

ISNULL

ISOLATION

ITERATE

JOIN

KILL

LAST_DAY

LAST_INSERT_ID

LCASE

LEAST

L EA VÊ

LEFT

LENGTH

LIKE

LN

LOAD

LOAD_FILE

LOCAL

LOCALTIME

LOCALTIMESTAMP

LOCATE

LOCK

LOG

LOG10

LOG2

LOGS

LONGBLOB

LONGTEXT

LOOP

LOWER

LPAD

LTRIM

MAKE_SET

MAKEDATE

MAKETIME

MASTER

MASTER_POS_WAIT

MATCH AGAINST

MAX

MD5

MEDIUMBLOB

MEDIUMINT

MEDIUMTEXT

MERGE

MICROSECOND

MID

MIN

MINUTE

MONTH

MONTHNAME

MUTEX

NAME_CONST

NEW

NOT

NOW PERIOD_ADD

NULL

NULLIF

OCT

OCTETLENGTH

OLD

OLD_PASSWORD

ON

OPEN

OPERATIONS

OPERATOR

OPTIMIZE

OPTION

OR

ORD

ORDER

PASSWORD

PERIOD_DIFF

PI

POSITION

POWER

PRECISION

PREPARE

PRIVILEGES

PROCEDURE

PROCESS

PROCESSLIST

PURGE

QUARTER

QUERY

QUOTE

RADIANS

RAND

REFERENCES

REGEXP

RELEASE_LOCK

RELOAD

RENAME

REPAIR

REPEAT

REPLACE

REPLICATION

RESET

RESTORE

REVERSE

REVOKE

RIGHT

ROUND

ROW_COUNT

RPAD

RTRIM

SAVEPOINT

SCHEMA

SEC_TO_TIME

SECOND

SELECT

SESSION_USER

SET

SHA

SHOW

SHUTDOWN

SIGN

SIN

SLAVE

SLAVE

SLEEP

SMALLINT

SOUNDEX

SOUNDS

SPACE

SPATIAL

SQL_LOG_BIN

SQRT

START

STATEMENT

STATUS

STD

STDDEV

STOP

STR_TO_DATE

STRCMP

SUBDATE

SUBSTRING

SUBSTRING_INDEX

SUBTIME

SUN

SYSDATE

SYSTEM_USER

TABLE

TABLES

TAN

TEMPORARY

TEXT

THEN

TIME

TIME_FORMAT

TIME_TO_SEC

TIMEDIFF

TIMESTAMP

TIMESTAMP

TIMESTAMPADD

TIMESTAMPDIFF

TINYBLOB

TINYINT

TINYTEXT

TO

TO_DAYS

TRANSACTION

TRIGGER

TRIGGERS

TRIM

TRUNCATE

TYPE

UCAS E

UNCOMPRESS

UNHEX

UNION

UNIQUE

UNIX__TIMESTAMP

UNTIL

UPDATE

UPDATE

UPPER

USAGE

USER

UTC_DATE

UTC_TIME

UTCJTIMESTAMP

UUID

VALUES

VARBINARY

VARCHAR

VARIABLES

VARIANCE

VERSION

VIEW

WARNINGS

WEEK

WEEKDAY

WEEKOFYEAR

WHEN

WHERE

WHILE

XOR

XOR

YEAR

YEARWEEK






TIPOS DE DADOS (relação parcial):

-        AUTOINCREMENT - usado para gerar um valor único sequencial para um novo registro.
-        TINYINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - quando precisar de valores inteiros pequenos na faixa de -128 até 127. O parâmetro tamanho é opcional e estabelece o tamanho máximo do valor a ser exibido no monitor, podendo ser um valor máximo 255. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo, ou seja, podem ser utilizados valores na faixa de O a 255. O parâmetro ZEROFILL define o preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) permaneça em branco.
-        SMALLINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - quando for necessário usar valores inteiros pequenos na faixa de valores de -32.768 até 32.767. O parâmetro tamanho é opcional estabelece o tamanho máximo do valor a ser exibido no monitor de vídeo, podendo ser um valor máximo 255. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo, ou seja, podem ser utilizados valores na faixa de O a 65.535. O parâmetro ZEROFILL estabelece o preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) fique em branco.
-        INTEGER[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] ou INT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - utilizado quando houver a necessidade de usar valores inteiros longos na faixa de valores de -2.147.483.648 até 2.147.483.647 O parâmetro tamanho é opcional e permite estabelecer o tamanho máximo do valor a ser exibido no monitor de vídeo, podendo ser um valor máximo 255. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo, ou seja, podem ser utilizados valores na faixa de O a 4.294.967.295. O parâmetro ZEROFILL o preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) fique em branco.
-        BIGINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - utilize esse tipo de dado quando usar valores inteiros grandes na faixa de valores de -9.223.372.036.854.775.808 a 9.223.372.036.854.775.807. O parâmetro tamanho é opcional e estabelece o tamanho máximo do valor a ser exibido no monitor de vídeo, podendo ser um valor máximo 255. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo, ou seja, podem ser utilizados valores na faixa de O a 18.446.744.073.709.551.615. O parâmetro ZEROFILL estabelece a definição do preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) seja deixado em branco.
-        FLOAT[(tamanho, decimal)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - quando usar valores com ponto flutuante pequenos (precisão simples) na faixa de valores de -3.402823466E+38 a -1.175494351E-38, O, e entre 1.175494351E-38 e 3.402823466E+38. O parâmetro tamanho é opcional e permite estabelecer o tamanho máximo do valor a ser exibido no monitor de vídeo, podendo ser um valor máximo 255. O parâmetro decimal determina o número de casas decimais. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo. O parâmetro ZEROFILL define o preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) seja deixado em branco.
-        DOUBLE [(tamanho, decimal)] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - quando for necessário usar valores com tamanho normal (dupla precisão) na faixa de valores -1.7976931348623157E+308 e -2.2250738585072014E-308, O e entre 2.2250738585072014E-308 e 1.7976931348623157E+308. O parâmetro decimal determina o número de casas decimais. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo. O parâmetro ZEROFILL estabelece a definição do preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) seja deixado em branco.
-        DECIMAL[(tamanho [, decimal])] [UNSIGNED] [ZEROFILL] - quando for preciso usar valores com ponto flutuante como se fossem uma sequência de caracteres do tipo CHAR. O parâmetro decimal determina o número de casas decimais. O parâmetro UNSIGNED, quando usado, estabelece que o valor definido será positivo. O parâmetro ZEROFILL estabelece a definição do preenchimento com valor zero caso o campo (coluna) seja deixado em branco.
-        DATE - utilizado com uma data de calendário no formato AAAA-MM-DD (formato ANSI) dentro do intervalo de tempo entre '1000-01-01' e '9999-12-31'.
-        TIME - utiliza-se esse tipo de dado quando houver necessidade de usar uma informação relacionada a um determinado horário de relógio no intervalo de tempo entre '-838:59:59' e '838:59:59'. Os valores de hora do MySQL são mostrados no formato 'HH:MM:SS', no entanto é possível atribuir valores de colunas (campos) usando stríngs ou números.
-        CHAR(tamanho) ou CHARACTER(tamanho) - usado com sequências de caracteres de tamanho fixo que estejam limitadas a 255 caracteres de comprimento. O parâmetro tamanho determina o valor máximo em caracteres que pode conter a sequência. Esse tipo de dado, quando definido, preenche o campo com espaços em branco até completar o total de caracteres definidos, quando a totalidade do tamanho do campo não é preenchida.
-        VARCHAR(tamanho) - quando precisar de sequências de caracteres de tamanho variável que estejam limitadas a 255 caracteres de comprimento. A diferença entre esse tipo e o CHAR é que, neste caso, os espaços em branco excedentes do lado direito da sequência de caracteres não utilizados são automaticamente desprezados. O parâmetro tamanho determina o valor máximo da sequência em caracteres.
-        ENUM(lvalor1',lvalor2',..., ValorN1) - usado com uma lista de valores do tipo string, em que um dos valores pode ser selecionado. O campo (coluna) do tipo ENUM pode possuir até no máximo 65535 valores diferentes.


TIPOS DE DIREITOS (PRIVILÉGIOS) DOS COMANDOS GRANT E REVOKE

Privilégio
Descrição
ALL[PRIVILEGES]

Configura todos os privilégios simples,
 exceto GRANT OPTION
ALTER
Permite uso de ALTER TABLE
CREATE
Permite uso de CREATE TABLE
CREATE TEMPORARY TABLES
Permite uso de CREATE TEMPORARY TABLE

DELETE
Permite uso de DELETE
DROP
Permite uso de DROP TABLE
ECUTE
Permite que o usuário execute stored procedures
FILE
Permite uso de SELECT / INTO OUTFILE e LOAD DATA INFILE
INDEX
Permite uso de CREATE INDEX e DROP INDEX
INSERT
Permite uso de INSERT
LOCK TABLES
Permite uso de LOCK TABLES em tabelas que têm privilégio SELECT
PROCESS
Permite o uso de SHOW FULL PROCESSLIST
REFERENCES
Para uso futuro, não está implementado
RELOAD
Permite o uso de FLUSH
REPLICATION CLIENT
Permite ao usuário obter a localização do master ou slave
REPLICATION SLAVE
Necessário para a replicação slave (leitura dos eventos do log binário do master)
SELECT
Permite o uso de SELECT
SHOW DATABASES
Permite exibir todos os banco de dados
SHUTDOWN
Permite uso de mysqladmin shutdown
SUPER
Permite executar (uma vez) mesmo se max_connections tiverem sido alcançados e executa o comando CHANGE MASTER, KILL thread, mysqladmin debug, PURGE MASTER LOGS e SET GLOBAL
UPDATE
Permite uso de UPDATE
USAGE
Sinónimo para "sem privilégios"
GRANT OPTION
Permite ao usuário repassar os seus privilégios


0 comentários:

Postar um comentário